Conheça a saga

Qual escritor nunca se deteve diante do desafio da página em branco?
O que é necessário para iniciar uma história?
Um grande plano elaborado num storyboard? Uma frase captada no transporte público?
No meu caso, o incentivo para a primeira linha foi o concurso da Amazon para jovens escritores.
Sabia que não seria classificada em primeiro lugar, afinal, escrever uma história em 20 dias e fazer uma revisão em igual prazo, com a ajuda de amigos, foi bem arriscado.
Minha maior fonte de inspiração não foram os livros clássicos do gênero e, sim, de anos de experiência em fazer críticas de filmes.
Sou amante da sétima arte e é tanto no cinema como na TV que vejo a minha história acontecer.
Sim, nerd de plantão. Toda a minha rotina de escrita de Estrada para Yellow Rose foi pensando em capítulos como uma mini série. Cada capítulo terminando com um gancho para o próximo.
Sou amante dos clássicos das TVs internacionais. Arquivo-X, Supernatural, Viagem Fantástica, Galáctica (a série clássica), Star Trek. Também incluo na lista desenhos/animes como Cavaleiros do Zodíaco e A Princesa e o Cavaleiro.
Então, o caminho natural foi que meus personagens absorvessem um pouquinho de cada um desses personagens queridos.
Claro que não poderia faltar os filmes como Guerra nas Estrelas (hoje é Star Wars, sei disso), A Origem, Highlander, Senhor dos Anéis, Harry Potter, A casa do Lago, A Incrível História de Adaline e por aí vai.
Viu-se uma avalanche nos últimos tempos de personagens adolescentes depois do sucesso de Harry Potter ou uma quantidade ainda maior de romances HOT com empresários ricos depois do sucesso de 50 Tons.
O meu desafio é nadar na contramão dessa corrente e ter personagens que sejam, ao mesmo tempo, plausíveis como pessoas reais: que nem sempre vencem, que sentem medo, que perdem a paciência; e fascinantes como os heróis épicos dos grandes autores e dos grandes filmes.
Um dos meus livros preferidos é História sem Fim de Michael Ende. Esse autor consegue fazer-nos acreditar que aquele mundo fantástico de Fantasia realmente existe, e seu método de nos apresentar Atreyu é fascinante e emocionante.
Sei que nunca alcançarei a genialidade desse grande autor, mas fiz de Yellow Rose, e de seu Vale Arco Iris, um lugar onde você pode viver essa história mágica sem medo.
O lugar é ficticio, pode ser no Canadá, Inglaterra, Londres ou onde você quiser. Não importa.
Bonita Springs é o lugar onde você poderá se apaixonar por Liana e Dylan, meus queridos.
Falando nela, a Liana, ao contrário do que algumas pessoas podem imaginar, não é meu alter ego. A minha inspiração visual e de personalidade veio da Princesa Safiri, do mangá A Princesa e o Cavaleiro.
Safiri foi a minha primeira heroína, bem, ela vinha na contramão das princesas da época Disney. Vestia-se como menino e tinha o cabelo curtinho. Tinha personalidade forte e senso de justiça.
Por outro lado, Dylan, meu querido “herói” heróico e que sempre de um modo ou de outro vê-se em apuros.
A minha fonte de inspiração para esse personagem somente as minhas fãs conhecem, conto somente no zap.
Mas, torço para que, no futuro, ele esteja do outro lado do arco íris, segurando um pote de ouro e um contrato para estrelar a série. Pois é o único que pode encarnar esse personagem as vezes obsessivo, teimoso e devotado.
E, por fim, por que decidi escrever sobre realismo fantástico, mágico, ou misto, ou qualquer nomenclatura que decidirem inventar?
A ideia inicial era um conto policial por conta da forte influência de X-Files. Contudo, conforme fui escrevendo os personagens foram adquirindo a famosa “vida própria” e deu no que deu.
Não posso contar mais do que isso, porque, como todo bom romance policial, a protagonista tem um crime a desvendar e eu não posso ajudá-la dando dicas, e acho que já falei demais.
Então, visitem Yellow e, se desejarem, podem fazer desse lugar um refúgio seguro para seus sonhos, assim como é para os meus.

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